A minha intensidade as vezes atrapalha,
Os meus gestos se fazem cruéis demais, minhas palavras duras demais.
Meu choro dramático demais.
Mas eu não sei ser de outra forma!
Eu preciso sentir, sentir demais.
É o meu combustível.
Sou um corpo que necessita da sensibilidade , que vive com sensibilidade.
Que vive a flor da pele.
São demais os sentimentos, as vontades, os sonhos.
Os pés raramente encostados ao chão, a cabeça fica pra lá das nuvens.
O amor se faz um romance, merecedor de prêmios e prêmios de glória.
Mas eu não sei ser de outro jeito.
Me sinto deslocada com respostas mornas, respostas dadas ao vento.
Eu sinto tudo aquilo que falo mesmo o ódio em questão de segundos é sentido sim.
Não emito nada que seja falso mesmo que seja duro demais, o momento fez assim.
Eu não sei ser fria, nula, morna.
Ou eu queimo, ou eu fico cruel.
A paixão arde, inflama nos poros.
O ódio queima, dá nó na garganta e me tira do sério.
Não possuo um humor rígido, sofro alterações constantemente.
Tudo depende de quem, das respostas e da oportunidade.
O que eu sei mesmo é queimar, arder, inflamar.
As vezes as faíscas são espalhadas por todos os lados e te machucam.
E é mesmo a intensão te machucar.
Meu mecanismo de auto-defesa vai além dos glóbulos brancos,
Tudo que me fere é ferido.
Mesmo que eu ame, não sei me anular.
Não sei ser ausente da minha vida, porque tudo que está a minha volta de uma forma ou de outra, me pertence.
E eu não sei ser fria com o que é meu.
Eu tenho mil reações e nenhuma delas se resume a frieza.
Sou um corpo quente, preciso do fogo para enfim existir.
E isso tudo faz da intensidade minha maior característica.
E quer saber?
Eu adoro!
domingo, 28 de junho de 2009
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O que eu sei mesmo é queimar, arder, inflamar.
ResponderExcluirE quer saber?
Eu adoro!
Taloko, muito bom, me surpreendendo seus texto!