Um pouco de tudo,
Uma incessante busca de objetivo, uma tempestade na cabeça.
Um corpo estagnado.
Aprendi muita coisa com minha mente sempre ativa,
Perguntas e mais perguntas a todo momento, conversando comigo mesma independente de onde eu esteja.
Não consigo me desligar totalmente,
Aprendi a ser leviana com o que não me interessa, e me fechar dentro das minhas próprias duvidas.
Aprendi a guardar tudo que me magoa, para que talvez não aconteça de novo.
Mas o pior é que quando ta pra acontecer, dói e dói por estar acontecendo e por já ter acontecido. O que é uma pena.
E aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.
Me irrito com a minha falta de rumo, e com quem fala dela.
Sempre tento explicar que não estou assim porque quero, mas tudo que eu penso em ser ou querer, precisa de outra coisa que não está disponível no momento.
São tantos problemas, tantas dificuldades que eu nem sei por onde começar.
E mais uma vez, me fecho dentro de mim.
A verdade é que eu não sei muito como agir com tudo,
Porque ainda ando por aí meio maravilhada e irritada, caçando meus pedaços, desejos e inspirações. Até que depois de ver um pouco de tudo e todos, eu saiba finalmente que cara e que forma tem o meu mural de recortes.
Porque assim, fica meio difícil saber como vai ser amanha.
Queria poder acordar um dia, no meio de meus tantos monólogos,
Com uma idéia concreta, que desse realmente certo.
E que eu me sentisse vitoriosa novamente.
Essa onda de azar anda meio difícil pra agüentar,
As duvidas, as insatisfações, os tantos erros e os tiros no pé.
Difícil ter certeza de algo que dá errado depois.
Mais difícil ainda é conseguir ter orgulho de mim.
sábado, 11 de julho de 2009
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Não ,não vale.
ResponderExcluireu gosto ou me identifico com tudo que voc~e escreve.
assim , fica chato po ¬¬
hehe