sábado, 12 de dezembro de 2009

Essa tal liberdade.

Calhou que para mim não veio coisa fácil, desde sempre é assim.
Uma constante sensação de estar sozinha, que obviamente me fez errar demais.
As vezes, excesso de liberdade se confunde com excesso de solidão.
O fardo ficou maior também, porque os erros eram só meus, a maior pressão que um ser humano pode ter é a sua própria cobrança para que as coisas dêem certo!
Nasci e me criei, ao contrario do que todo mundo fala,
Nunca tive quem passasse a mão na minha cabeça, só tive quem não me contrariasse , por preguiça talvez.
Nunca aprendi com erros alheios, nesse caso quem sempre errava era eu.
Fui virando esse saco, de mais decepções do que acertos.
Por isso hoje, quando vejo algo muito brilhante, muito bonito, logo desconfio.
Porque novamente, quem vai errar vai ser eu, quem vai conviver com o erro também.
E sinceramente, estou um pouco farta disso!
Me deram independência para enfrentar o mundo, várias alternativas, uma cabeça pensante e incansável, um pouco a mais de neurônios que eu nem sei se existem mais.
Mas esqueceram de me mandar uma dose a mais de coragem e insistência.

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